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Me desculpem se sumi estes dias... mas além da minha conexão estar muito ruim (morte à velox!!), minha irmã passou a semana toda sentada no computador fazendo os processos dela.

Eu tinha várias outras coisas para escrever para vocês, mas acho estou muito triste e desanimada. Criei este blog para me inspirar e dar força e mais esperança para minhas novas amigas; porém a semana não foi fácil e não estou me sentindo muito bem para escrever coisas muito animadoras e inspiradoras.

Recebi uma notícia triste anteontem: meu professor da academia faleceu. Ainda não sei de que, mas minha mãe já desconfiava que ele estava doente (sabe... olho clínico de médico). Malhei esse semana, mas toda máquina que fazia, as aulas de jumping, a corrida na esteira, tudo me fazia lembrar dele. Ele era um dos donos da academia, e eu fui uma das primeiras alunas a me matricular, e estou lá desde então. Ele deveria ter uns 30 anos, era uma pessoa muito de bem com a vida, feliz, conhecia todos os alunos pelo nome... brincava comigo e com a minha irmã espalhando para a academia toda que eramos gêmeas (não somos, minha irmã é 4 anos mais velhas, mas somos realmente muito parecidas, quase iguais). A. (prefiro chamá-lo assim) sempre brincava perguntando "você é aquela ou é a outra?" fingindo não saber quem era quem.... mas apenas fingia, porque sabia muito bem quem era a Laura e quem era a Doris.

Quando eu desaparecia por algum motivo, A. sempre perguntava para miha irmã ou para o meu pai como eu estava, o que havia acontecido. Se descobria que eu estava faltando por pura preguiça, era esporro na certa. É muito triste saber que uma pessoa tão jovem, tão cheia de vida, tão feliz, tenha tido uma vida tão curta. Mas fico grata de ter feito parte, nem que tenha sido muito pouquinho, dos seus últimos anos de vida. A. irradiava alegria por onde passava. Ele sempre foi, para mim, um exemplo. Com sua partida A. me dá mais uma lição: seja feliz sempre, curta a vida, nunca se sabe quando ela nos faltará.